segunda-feira, 2 de junho de 2014

Um fio de esperança


Inicialmente, uma boa noite a todos. Faz um tempo que não escrevo algo poético e, de certa forma, romântico, por isso tenham paciência. Não observem os erros, capturem a essência, o que desejo passar a você que está lendo isso. Espero humildemente tocar você, que algo mude... Vai perdoando os devaneios, dentro de mim lutam a criancice e a maturidade, ambos disputando por espaço. Deixando de enrolação, espero que goste.

Todo ser humano assim que nasce ganha uma espécie de balão e este lhe servirá como passaporte para inúmeras aventuras imaginárias. A bexiga não permite que seus pés toquem no chão,  ela te leva para mais próximo da lua, assim você pode dançar junto as estrelas ou cheirar as flores cultivadas nas árvores mais altas. Toda a esperança da humanidade, tudo o que há de bom, é o que infla o balão, por isso é mais comum ver crianças voando ainda mais alto que os adultos (quanto mais maduro você se torna, menos gás fica na bexiga, afinal, as descrenças e individualidades crescem). Há pessoas que a grama já envolveu as pernas, estas não podem mais voar, perderam a oportunidade de pegar a chuva de princípio. 

Quando muitos balões se unem, várias pessoas compartilham da mesma viagem, o ar que os enche é o mesmo, assim as pessoas ali presentes não descem com facilidade. Dá muito menos trabalho chegar a Saturno em um grupo firme do que sozinho. 

Na humanidade, ainda há coisas boas, só é preciso procurar e fazer por onde para enxergar. Os sonhos não se perdem sozinhos, forças negativas o fazem correr sem dono, por isso agarre com força os que guarda no peito, não os deixe escapar por dentre os dedos, não perca de vista quem um dia te quis tão bem e não desanime, afinal a vida quer testar se você realmente merece o prêmio final da partida. Não deixe seu balão murchar, não perca a coisa mais preciosa da infância: a liberdade proporcionada pela imaginação, sem ela não é possível aturar as provas propostas pelo destino.

Espero que tenham gostado... Boa noite novamente e beijos de luz...

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Cultura: Respeite o diferencial



Vivemos em um país, como já se sabe, de grande extensão territorial. Talvez esse seja o fator principal para que não tenha uma cultura unificada. Não que seja ruim a fragmentação cultural, muito pelo contrário, torna seu povo rico em cultura. Os nordestinos tem como festas culturais, por exemplo, a comemoração do São João, Bumba-meu-boi, Festa do Divino, Maracatu Rural... Celebrações incomuns para as outras partes do Brasil.



Não estou aqui para engrandecer nenhum dos lados, apenas citei o que conheço, afinal não queria cometer o erro do uso de esteriótipos. Também não é exclusivamente de cultura que vou tratar, mas sim dos inúmeros tipos de preconceitos que explodem em grupos de diferente intensidade. Meu objetivo de começar com a cultura foi graças a um programa de humor exposto aos sábados à noite na rede globo, esculachando, como sempre, os baianos, taxando-os de preguiçosos. Pode ser um motivo pessoal, porém a intenção é boa. 

Preconceito é algo inadmissível! Merece o fim sim, mas não da forma de aceitação na marra. Os seres humanos são diferentes desde a fisionomia até suas ideias, o incorreto é discriminar de maneira agressiva (verbal ou não). Não goste, porém mantenha o respeito! Não é preciso amar quem diverge da sua concepção, só o respeite como é, sem tapas ou palavras utilizadas para denegrir, humilhar.

Meus alvos de debate serão esses: preconceitos. Como iniciei a discussão sobre cultura, então irei adiante... Tirando um texto do site Brasil Escola: "Aos olhos da Sociologia, cultura é tudo aquilo que resulta da criação humana. São ideias, artefatos, costumes, leis, crenças morais, conhecimento, adquirido a partir do convívio social". Com a globalização, o mundo ficando mais próximo, as culturas vão tendo pedaços seus se espalhando pelo resto do globo, comidas típicas invadindo a mesa de um povo diferente. Há também a industria da cultura, que define algo como "bom" de forma universal, tal como músicas, roupas...

De acordo com a definição, é difícil comparar concepções diferentes de um mesmo mundo. Em países onde a religião islâmica predomina, mulheres andam com os corpos totalmente cobertos. Já as brasileiras usam roupas mais "reveladoras". Se Trocássemos elas de lugar, achariam estranho e totalmente errado.  

Moça de biquíni: tudo coberto, menos seus olhos, o que é uma cultura de dominação masculina cruel!

Moça islâmica: Nada coberto, menos seus olhos, o que é uma cultura de dominação masculina cruel!



Não se pode julgar uma cultura como inferior, são pontos de vista diferentes, costumes diferentes. Etnocentrismo não é um bom caminho, é um insulto aos padrões éticos de um determinado povo, massacre a hábitos milenares. Os índios tinham o costume de andar nus por conta das altas temperaturas do país, com a chegada dos europeus, estes foram vestidos, pois homem civilizado é homem de roupa segundo eurocentrismo. Hoje, é atentado ao pudor estar nu, gera constrangimentos. Não sou a favor do nudismo, provavelmente por conta da minha criação, o que reflete no exemplo da colonização.

Agora, por que ainda há essa má imagem do nordeste para com o resto do país? Na verdade, os paulistas e cariocas parecem ter pavor aos baianos. Esta comparação é histórica. A população da era escravista via os negros como desorganizados, sujos, analfabeto e preguiçosos. A ladeira da preguiça, na cidade de Salvador, ganhou este nome, pois era usado como caminho para levar mercadorias do porto para a cidade. Os negros que subiam a ladeira ingrimeparavam para descansar um pouco e a elite, observando-os dos seus casarões, berravam "sobe preguiça". Em 1960, o governo da Bahia utilizou-se da imagem paradisíaca para atrair turistas, dizendo que era um bom local para descanso, onde quem não queria trabalhar deveria ir. Ficamos com imagem de submissão, já que nós trabalhávamos servindo aqueles que descansavam. Além disso, a ideia de que, morar em locais paradisíacos leva a não trabalhar nos 365 dias do ano. Pensamento errado! "Quando uma pessoa afirma que baiano é preguiçoso, mesmo acreditando tal ato ser inocente (e nunca é!), ela está reproduzindo esse perfil intencional e historicamente construído, reforçado pela mídia e por aqueles que nada conhecem da Bahia e de sua gente. Tal estereótipo jamais poderia ser benigno, é um conceito permeado de racismo, uma visão atrasada e rasa, engendrado pela elite branca para depreciar a esmagadora população negra da Bahia". Informações tiradas do site "Fala Barreiras", da reportagem "A parábola da preguiça baiana", escrita pela jornalista Cathy Rodrigues.

Fonte: G1


Há uma grande distância entre a cultura da região sudeste para com a cultura nordestina, não estou dizendo ser grandiosa nossos cultos a ponto de serem melhores do que os de São Paulo, bato na mesma tecla, cultura não se compara. Só quero respeito para com a cultura alheia. Há tantos nordestinos na região sudeste graças a um arcaico problema de esquecimento do governo, este deixou a área a mercê da própria sorte, com um investimento baixo. No interior, geralmente, a agricultura familiar predomina, porém se torna escassa nos períodos de seca e para sobreviver viam-se obrigados a rumar para o sudeste, onde o trabalho era fácil.

Continuar com tal visão ultrapassada é questão de ignorância, é querer chamar atenção para algo ilusório. Toda e qualquer cultura merece total respeito, mesmo que você particularmente seja contra as festividades, aos cultos, isso não te dá motivo a criticar de forma etnocêntrica. 
  

Yahoo! Respostas, Usuário: ☼ Mike ☼


Agradeço a atenção e espero ter ajudado na reflexão,
Tenham uma boa tarde e uma ótima páscoa

terça-feira, 15 de abril de 2014

Silva - Vista Pro Mar










Oi gente! Aqui estou eu novamente pra apresentar a vocês outro bom lançamento musical.
É o novo CD do Silva, “Vista Pro Mar”!


O segundo disco do cantor já está a venda e nos mostra que, ao contrário do que muitos pensam, o POP Nacional não está extinto.
O disco contém 11 canções, uma vibe legal de fim de tarde na praia, é excelente pra quem gosta de musica leve e envolvente e conta com a participação de Fernanda Takai.

“É um disco para ouvir na beira da praia, da piscina, com um instrumental sem tanto drama”, declara o cantor ao jornal “Folha de S.Paulo”.

Recentemente Silva teve a belíssima e merecida oportunidade de apresentar seu mais novo trabalho no festival Lollapalooza aqui no Brasil, no dia 5 de Abril e em 25 de Março participará do Rock in Rio Lisboa.

Bom, eu curti muito o disco, deem uma olhada lá. Espero que gostem!

Até breve.

sábado, 12 de abril de 2014

Êxtase, Excitação









Escuridão.
Escuridão.
Escuridão.
Êxtase. Excitação. A ação de estimular, despertar.
Dizem que a cor vermelha tem essa habilidade. Motivação.
Interessante.
É esse o motivo dos meus lençóis serem vermelho-sangue. Nesse momento isso é importante e não é importante.
Ação. Olho no olho, rosto perto de rosto. Beijo. Sinto meu corpo congelando e a escuridão cobrindo os olhos. Êxtase. Excitação.

A respiração ofegante me sufoca junto com a imagem dela, apenas de peças intimas montada em meu colo. Agarro seus cabelos cacheados e puxo, fazendo ela se enroscar em mim e gemer baixinho. Êxtase. Excitação.
Sento na cama e abraço-a por trás, passando minhas mãos por seu corpo, tirando o sutiã e escorregando ate o ventre. Hesitação. Ela paralisou surpresa e eu parei, sorrindo nas sombras sem ela perceber.
Ela vira-se de frente a mim e geme novamente se apertando contra meu corpo. Êxtase. Excitação.

Sexo.
Sexo.
Sexo.