sábado, 22 de março de 2014

Como a solidão das cidades americanas lhe tornam único


As obras de Edward Hopper o tornaram famoso por sua evocação da solidão e a ideia de desesperança característica do período das grandes guerras na sociedade americana.
Suas cenas tristes, amplas e miscigenadas por luzes naturais e artificiais popularizaram o estilo artístico de Hopper que exaltava o simbolismo da solidão da vida urbana, o que causou um grande impacto psicológico da condição humana da época.

Nascido e criado em Nova York, Edward estudou ilustração e pintura, e ganhava a vida com gravuras. Ele trazia como seu tema características comuns da vida norte americana - estações de gasolina, hotéis, ferrovia, ou uma rua vazia.

Entre 1906 e 1910, Hopper viajou para Paris a fim de estudar os conceitos artísticos, mas rejeitou as vanguardas locais. Ele vendeu sua primeira obra para o Armory Show, mas foi ignorado depois disso e não vendeu nenhuma outra obra.

Ele se casou com Josephine Verstille Nivison, que o conheceu quando ambos eram alunos de arte. Seu relacionamento era demasiadamente explosivo, mas fundamental para a realização das obras de Hopper, porque ela sempre foi usada como modelo para as personagens femininas de suas criações.

Após seu casamento, ele se tornou reconhecido como o principal mestre do neorrealismo ou realismo americano se tornando ícone de referencia desse estilo. Hopper foi o primeiro a dedicar as cenas cotidianas dos Estados Unidos como objetivo de suas obras.

A melhor e mais conhecida pintura de Edward Hopper é Nighthawks (1942) que é o maior símbolo do realismo americano retratado por ele.




"Os edifícios, geralmente enormes e vazios, assumem um aspecto inquietante e a cena parece ser dominada por um silêncio perturbador"

Assim, após sua morte em 1967, inspirou gerações de artistas, escritores e cineastas importantes (vale ressaltar Sir Alfred Hitchcock).

CHR