segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Vocês são livres!!!


“Antônio Balduíno aprendeu muito nas histórias heróicas que contavam ao povo do morro e esqueceu a tradição de servir. Resolveu ser do número dos livres, dos que depois teriam ABC e modinhas e serviriam de exemplo aos homens negros, brancos e mulatos, que se escravizavam sem remédio. Foi no Morro do Capa-Negro que Antônio Balduíno resolveu lutar. Tudo que fez, depois, foi devido às histórias que ouviu nas noites de lua na porta de sua tia. Aquelas histórias, aquelas cantigas tinham sido feitas para mostrar aos homens o exemplo dos que se revoltavam. Mas os homens não compreendiam ou já estavam muito escravizados. Porém alguns ouviam e entendiam. Antônio Balduíno foi destes que entenderam.” (Jubiabá, Jorge Amado)

Casa do Rio Vermelho

Todos vocês, cadmistas, cada um a seu modo é Balduíno... Vocês são livres e estão lutando e utilizando a melhor das ferramentas para dizer ao mundo que o conhecimento, a palavra e a arte são essenciais para uma vida com dignidade e alegria. Orgulho-me de tê-los como meus alunos! Que todos tenham um Feliz Natal e um 2013 de superações! Sintam-se abraçados...

 Prof. Jayme Ribeiro.

Preocupações Insignificantes


Esse texto é uma crônica que eu fiz, enquanto espera um ônibus para ir para o curso:

Preocupações Insignificantes

 
Dizem que quando morremos, não levamos nada! Mas tem certas pessoas que não entendem isso, ou seja, minha vizinha. Pessoas como ela que se estressa por coisas de mínima significância, e não adianta questioná-la, por que quando uma mulher começa a discutir... Ela está certa do inicio ao fim, não importa o que seja.

Às vezes faço pouco caso disso. Ontem mesmo ela estava gritando para chamar minha atenção e eu estava rindo com meus amigos no facebook, só por causa de uma foto que foi tirada enquanto a gente estava filando a aula de artes, “impressionante, não?!!” E a própria fotografia nos denunciava. Tinha escrito nela “Filando aula de Artes”, e por incrível que pareça ele não é um professor comum que tira seus  pontos por causa disso. Ele mesmo fala que quando não quiser assistir a aula dele, que podia sair, que só não ficasse ali atrapalhando ele.

E enquanto estava no “face”, minha vizinha continuava a gritar, e eu por acaso continuava a rir com os meus amigos e professores na internet. Muitos vão falar que eu sou louco, ou um adolescente rebelde, mas não. Eu não sou nenhum dos dois. Acho que a vida deve ser levada sem estress, e sem preocupações com coisas insignificantes.

Clinton C. Cordeiro,14 de Dezembro de 2012.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O fim?! Talvez...

E se o mundo realmente acabar, tentaremos ser felizes!
Gleidson C. Alves.


Então voaremos
Luminosos e eletrizados
Brilharemos no escuro
Coldplay - Charlie Brown.


O Ultimo Poema.


Brincando com os rumores do suposto fim do mundo, ontem escrevi isto com a minha grande amiga Andreza Conceição, fazendo um verso a verso como um casal que se prepara para o apocalipse, e deu nesta expendida experiencia!

O Ultimo Poema.


Beijando os teus lindos lábios pensei, será o ultimo?
Será o ultimo beijo doce que provei?
Será que nunca mais vou provar do teu beijo?
Aquele beijo que me faz suspirar e delirar de desejo,
Antes do maldito fim irei me matar...
Só pra esquecer que não haverá o amanhã.
Só pra ficar mai dramático,
Só pro fim ser perfeito.
Eu e você, daquele jeito...
Aquele jeito bem nosso em que você me toca e...
O fim está por vir,
Será que ele será feliz?
Eu e você, aquele nosso ultimo beijo,
Aquela lembrança atormentadora,
Do ultimo beijo antes do início do fim.

Jason Mcdean e a Lagrima de Sangue


Olá galera do blog
Bem, esse é o primeiro capitulo de Jason Mcdean e a Lagrima de Sangue. Quero avisar que pretendo publicar semanalmente aqui no blog, todas as sextas.
1º - Irmãos

Chovia muito. Um garoto seguia andando. Aparentava ter dezessete anos. Vestia um sobretudo preto, botas e uma longa pistola e um grande crucifixo no pescoço. Neste momento caiu um relâmpago à sua frente, cegando-o momentaneamente. Quando sua visão voltou, se viu cercado de mortos-vivos.
Acordou, levantou, foi ao banheiro e voltou vestido no seu sobretudo. Olhou-se no espelho, e viu que tudo não passou de um pesadelo. Abriu o guarda-roupa e retirou um fundo falso. Tirou algumas armas e escondeu três delas dentro do casaco e as outras escondeu na manga. Desceu as escadas para a garagem. Destrancou o armário e pegou algo que parecia um GPS modificado; ligou-o. Então uma voz feminina disse:
– Olá, Jason! Espere enquanto rastreio as ocorrências.
– Está bem, Megan.
Então pegou o seu iphone, olhou e viu uma mensagem com remetente “Placa-mãe”. Ele abriu e leu:
Aparece aí. Tem uma coisa nova.
Placa-mãe
A Megan voltou e respondeu:
– Nenhum ataque por perto.
– Ok.
McDean pegou seu distintivo e colocou no bolso junto ao iphone. Montou na moto, prendeu Megan próxima ao tanque e deu a partida. Foi até a Baker Street, ao pub “Cavaleiros da Távola Redonda”. Entrou e abriu a porta do armário em baixo da escada, e entrou dizendo:
– UT HOT PALAM!
A parede se abriu e ele saiu em um grande prédio no qual estava uma placa:
Palácio Spirit
Portal do Submundo
Vá ao guichê e identifique-se.
O jovem foi ao guichê, mostrou seu distintivo e falou:
– Detetive Jason David McDean, Departamento de Criaturas Mágicas.
A atendente gorda e fardada olhou para ele e pediu seu distintivo. Passou-o em uma máquina de ponto e devolveu.
– Obrigado – disse ele fazendo uma careta.
Ele desceu de elevador até uma garagem, porém no primeiro sub-solo o detetive Mcgabow entrou e falou no tom mais desprezível possível:
– Ora, ora se não é detetive McDean, e aí, qual é o seu caso? O sequestro do ursinho Bilu ou o espancamento do fofão?
Jason responde dando um palavrão muito rude:
– Vai se... Mcgabow!
Mcgabow fez menção de puxar sua arma, porém as portas se abriram e Jason desceu na garagem. Chegou próximo a um carro, encostou na fechadura que pediu:
– Palavra Chave.
– Felipa McDean.
A porta do carro se abriu. Ele entrou e saiu do prédio dirigindo.
O submundo não era tão diferente do nosso mundo. Tinha carros, motos, prédios, casas, tudo. Só era meio escuro. Jason dirigiu até a casa de placa-mãe que fica no subúrbio. Não é uma casa luxuosa, muito pelo contrário. Placa-mãe assim como Jason mora sozinho, afinal são órfão. Placa-mãe tem um cachorro chamado BIOS.
Jason tocou a campainha e esperou um pouco então vem um sujeito alto, magro de cabelos desgrenhado. Usava óculos, chinelos, bermuda, camisa, jaleco e um palmtop nas mãos.
– Jason.
– Oi, Percival
– Para de me chamar deste jeito.
– Este é seu nome.
Percival resolve parar de apelar. Ele abre a porta e entram na casa, a casa tem poucos moveis eles vão até um quarto que só tem um tapete. Ele puxa o tapete e aparece... Aparece uma porta sem fechadura, só tinha uma entrada USB. Percy tirou algo do bolso e encaixou na porta. Era um Pen-Drive. Depois ele falou:
– Em nome de Sparta.
A porta recolheu e Jason disse:
– Não acredito que essa é sua senha! Você ainda considera aquele hospício.
Placa – mãe não ouviu, pois já tinha descido.
Ao contrario de toda a casa, este cômodo é bem mobilhado. Era cheio de detalhes e tem escrito LAB na parede. Percy (é assim que Jason o chama) foi à mesa, esta, tinha uma xícara em cima ao lado um notebook, um computador e muitas folhas de papel. Ele pegou o celular conectou a um amplificador ligou rock pesado:
– Abaixa isso, Percy!
– Diz que não gosta?? – Disse ele num tom irônico
Ele pegou o GPS de Jason que estava olhando uma foto empoeirada. A foto era de quando Jason e Percy viviam juntos no orfanato quando crianças.
Jason lembrou-se de quando ele e Percy roubavam substâncias químicas do laboratório desativado da escola. Quando ele sustentava o peso de placa-mãe nos ombros para ele assistir aulas pela janela da escola. Lembrou do dia que a freira Joana tirara eles da rua em um dia chuvoso. Irmãos inseparáveis. Irmãos órfãos.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Informação: Licks e a Caça às Bruxas.

O Livro "Licks e a Caça às Bruxas", que será lançado no ano que vem pelo Projeto Cadmo/Sociedade Cadmista, já está com 100% de seus textos concluídos. Agora será feita a parte de ilustração da obra.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A Vida

Como eu disse da última vez, agora toda as segundas eu estou postando criações minhas aqui no Blog da Sociedade Cadmista, e aqui vai mais uma das minhas criações de 2011:

 

A Vida

                                                                                 Clinton  C. Cordeiro, 29 de Novembro de 2011

A vida é uma coisa fantástica

Com idas e vindas do fundo do poço

Acabamos aprendendo

 Muitas coisas


A Vida é o saber

Se você vive a vida

Se você repara tudo

Você vai saver que a vida

É um jogo novo

Quando se joga pela primeira vez

Acabamos perdendo.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CADMISTAS ESCREVEM SEMANALMENTE


A Sociedade Cadmista inaugura uma fase de postagens semanais objetivando oferecer dinamismo ao espaço através de textos das Coletâneas (publicadas no formato impresso) ou inéditos que expressam uma ideia espontânea que surja a qualquer momento. Abaixo está a programação inicial:



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Primeiro capítulo de "O diário de Rafaela Fernandes"


Gomenasai (desculpa em japonês). Hoje não é meu dia de postar (o meu dia é sábado), mas como sábado passado eu não tive condições de postar, aqui vai o primeiro capítulo da minha história nova.

Título: As manchetes não mentem


"Rafaela Fernandes, filha do empresário Estevão Fernandes e da supermodelo Angélica Nunes foi encontrada morta no seu quarto no colégio interno. Ao lado do corpo foi encontrado um diário onde a menina escrevia frequentemente e pode ajudar a desvendar a causa de sua morte."
"Uma garota é encontrada morta em seu quarto no colégio interno paraíso dos jovens. Ela tem muitas marcas de faca e ferimentos, mas o motivo da morte ainda não é conhecido. "
"No dia 6 de janeiro de 2013, morre uma menina aparentando ter seus 16 anos no colégio interno paraíso dos jovens."
"A polícia está lutando para desvendar este mistério: Quem matou Rafaela Fernandes? E por que seus pais recusam-se a deixar que leiam o diário da garota?"
"Os Fernandes estão brigando na justiça para que o diário de sua filha não seja violado. 'A briga deles é algo sem sentido, qualquer pai gostaria de vingar-se da morte de um filho, até parece que ambos tem culpa no cartório'. Afirma o advogado Renilson Dantas."
"O corpo da jovem é enterrado hoje no cemitério da sua família, no Rio de Janeiro."
"Em homenagem a garota, a família doou o equivalente a R$ 50.000.000,00 para uma cadeia de orfanatos do Rio de Janeiro."
"O diário da garota será publicado como um livro a depender do rumo que as investigações tomarem."
" 'Ninguém compreende a dor de perder um ente querido até isso acontecer com você'. Diz a mãe sendo consolada pelo ex-marido. 'Ela era a minha única filha, talvez eu devesse ter passado mais tempo com ela ao invés de deixa-la no internato'. "

E é isso, obrigada a quem ler!!

Unforgivable

Bom gente, estamos chegando perto de mais uma coletânea, e  nós cadmistas vamos relembrar algo que escrevemos em edições passadas,e postar no nosso blog. Agora toda a segunda eu posto coisas minhas, e aqui vai um poema meu:

Unforgivable

                                                                                        Clinton C. Cordeiro, 30 de Novembro de 2011
                                                                    
                                                                Sólido como a pedra

                                                                É o meu coração

                                                                Para aqueles que o atacam 

                                                                Rígido, coração que bate 

                                                                Sem emoção alguma

                                                                Dói, dói e muito

                                                                Ser imperdoável

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Sobre Moby Dick: Eu sinto uma grande emoção!


O que eu sinto sobre a história de Moby Dick:
Eu sinto uma grande emoção! Imaginar aquele imenso e lindo mar, sentindo a brisa e chuvisco no rosto quando o cachalote emergia esguichando; emergia sacudindo a calda parecendo um bebê fazendo gracinha para chamar atenção...
Até sinto o cheirinho do mar como se eu estivesse lá vendo tudo e vivendo este momento. Ah, se eu pudesse nesse momento estaria sentada à beira de um “marzão” escutando as ondas batendo nas rochas, e escutando uma linda música!
Um repúdio: quando o descabeçado do Acab insiste na perseguição desumana ao pobre cachalote indefeso.
Uma compaixão: pelos tripulantes pobres e infelizes que eram atribulados e obrigados a fazer aquilo que eles não queriam pelo perturbado Acab.

                                                                                                                                    AUREMITA ALMEIDA

fonte da imagem: http://billanddavescocktailhour.com/bad-advice-wednesday-steady-as-she-goes/moby-dick-2/

O que eu sinto sobre a história de Moby Dick:


O que eu sinto sobre a história de Moby Dick:

O que eu sinto sobre esta história é um pouco de raiva porque o capitão só sabia caçar baleias, e também eu acho que não agüentaria muito tempo no mar. Senti pena de Acab porque ele teve a perna devorada pela baleia, e também não ficaria três anos no mar. Eu se fosse Acab não perderia meu tempo indo atrás de baleias. Por que matá-las? Acab foi até o fim da vida indo atrás das baleias.  Eu não ficaria longe da minha família e também não daria a minha esposa para os marinheiros para pegar baleias.

MARCO ANTÔNIO

fontedaimagem: http://catalisecritica.wordpress.com/2012/10/18/moby-dick-herman-melville/