sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Jason Mcdean e a Lagrima de Sangue


Olá galera do blog
Bem, esse é o primeiro capitulo de Jason Mcdean e a Lagrima de Sangue. Quero avisar que pretendo publicar semanalmente aqui no blog, todas as sextas.
1º - Irmãos

Chovia muito. Um garoto seguia andando. Aparentava ter dezessete anos. Vestia um sobretudo preto, botas e uma longa pistola e um grande crucifixo no pescoço. Neste momento caiu um relâmpago à sua frente, cegando-o momentaneamente. Quando sua visão voltou, se viu cercado de mortos-vivos.
Acordou, levantou, foi ao banheiro e voltou vestido no seu sobretudo. Olhou-se no espelho, e viu que tudo não passou de um pesadelo. Abriu o guarda-roupa e retirou um fundo falso. Tirou algumas armas e escondeu três delas dentro do casaco e as outras escondeu na manga. Desceu as escadas para a garagem. Destrancou o armário e pegou algo que parecia um GPS modificado; ligou-o. Então uma voz feminina disse:
– Olá, Jason! Espere enquanto rastreio as ocorrências.
– Está bem, Megan.
Então pegou o seu iphone, olhou e viu uma mensagem com remetente “Placa-mãe”. Ele abriu e leu:
Aparece aí. Tem uma coisa nova.
Placa-mãe
A Megan voltou e respondeu:
– Nenhum ataque por perto.
– Ok.
McDean pegou seu distintivo e colocou no bolso junto ao iphone. Montou na moto, prendeu Megan próxima ao tanque e deu a partida. Foi até a Baker Street, ao pub “Cavaleiros da Távola Redonda”. Entrou e abriu a porta do armário em baixo da escada, e entrou dizendo:
– UT HOT PALAM!
A parede se abriu e ele saiu em um grande prédio no qual estava uma placa:
Palácio Spirit
Portal do Submundo
Vá ao guichê e identifique-se.
O jovem foi ao guichê, mostrou seu distintivo e falou:
– Detetive Jason David McDean, Departamento de Criaturas Mágicas.
A atendente gorda e fardada olhou para ele e pediu seu distintivo. Passou-o em uma máquina de ponto e devolveu.
– Obrigado – disse ele fazendo uma careta.
Ele desceu de elevador até uma garagem, porém no primeiro sub-solo o detetive Mcgabow entrou e falou no tom mais desprezível possível:
– Ora, ora se não é detetive McDean, e aí, qual é o seu caso? O sequestro do ursinho Bilu ou o espancamento do fofão?
Jason responde dando um palavrão muito rude:
– Vai se... Mcgabow!
Mcgabow fez menção de puxar sua arma, porém as portas se abriram e Jason desceu na garagem. Chegou próximo a um carro, encostou na fechadura que pediu:
– Palavra Chave.
– Felipa McDean.
A porta do carro se abriu. Ele entrou e saiu do prédio dirigindo.
O submundo não era tão diferente do nosso mundo. Tinha carros, motos, prédios, casas, tudo. Só era meio escuro. Jason dirigiu até a casa de placa-mãe que fica no subúrbio. Não é uma casa luxuosa, muito pelo contrário. Placa-mãe assim como Jason mora sozinho, afinal são órfão. Placa-mãe tem um cachorro chamado BIOS.
Jason tocou a campainha e esperou um pouco então vem um sujeito alto, magro de cabelos desgrenhado. Usava óculos, chinelos, bermuda, camisa, jaleco e um palmtop nas mãos.
– Jason.
– Oi, Percival
– Para de me chamar deste jeito.
– Este é seu nome.
Percival resolve parar de apelar. Ele abre a porta e entram na casa, a casa tem poucos moveis eles vão até um quarto que só tem um tapete. Ele puxa o tapete e aparece... Aparece uma porta sem fechadura, só tinha uma entrada USB. Percy tirou algo do bolso e encaixou na porta. Era um Pen-Drive. Depois ele falou:
– Em nome de Sparta.
A porta recolheu e Jason disse:
– Não acredito que essa é sua senha! Você ainda considera aquele hospício.
Placa – mãe não ouviu, pois já tinha descido.
Ao contrario de toda a casa, este cômodo é bem mobilhado. Era cheio de detalhes e tem escrito LAB na parede. Percy (é assim que Jason o chama) foi à mesa, esta, tinha uma xícara em cima ao lado um notebook, um computador e muitas folhas de papel. Ele pegou o celular conectou a um amplificador ligou rock pesado:
– Abaixa isso, Percy!
– Diz que não gosta?? – Disse ele num tom irônico
Ele pegou o GPS de Jason que estava olhando uma foto empoeirada. A foto era de quando Jason e Percy viviam juntos no orfanato quando crianças.
Jason lembrou-se de quando ele e Percy roubavam substâncias químicas do laboratório desativado da escola. Quando ele sustentava o peso de placa-mãe nos ombros para ele assistir aulas pela janela da escola. Lembrou do dia que a freira Joana tirara eles da rua em um dia chuvoso. Irmãos inseparáveis. Irmãos órfãos.

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